Quantas coisas duas estações me trouxeram. Quantas experiências tomei por conhecimento e quantas quero esquecer. Ouvi palavras que me trouxeram esperança, oportunidades e mais importante, ouvi a gratidão do esforço, do amor plantado que tanto – e por muito tempo – acreditei não prosperar. Não há porque desistir, aliás eu nunca o fiz.
Ferir-se é tão humano quanto respirar, e ainda bem que respiro. Sinto falta do acalento e da gratuidade do amor que via antes. As grandes vias junto à grande multidão, por hora me deixam retraído em um canto aberto. Vejo quão grande e pequeno somos. Grandes na pretensão, pequenos na gratidão. Nas indas e vindas dessa metrópole de reações – ditas - humanas, me assusto. No ímpeto de mudança me sinto deslocado. Alguém já reparou como nos perdemos tão fácil? Talvez veja demais. Crianças não têm mais sua pureza. Perdem-se na imundice dos abusos. O trabalho ocupa tempo, detém a infância. O extremo me entristece. Como é bom sentar-se ao lado da experiência da vida para que nos ensine. Hoje ela está ocupada, passa o dia à sol, com os braços estendidos na posição de oferta. Não mais oferecem histórias, os cifrões tomaram os sentimentos.
Onde esta o coração humano? Não se estende. Ninguém atende.
Quantas coisas duas estações me tiraram. Sinto-me livre. Já não me permito o tão rotineiro carinho materno, já não encontro meus achados diários. Quão falta me faz dividir os fones, ouvir as histórias continuadas. Os mesmos rostos estão agora eternizados na memória. Ainda dá gosto revê-los, e como dá.
Sei que mesmo aqui, ainda respiro. Sinto-me humano, grato por ainda ter coração e poder senti-lo. No mais, aguardo as próximas estações, espero que cumpram seu ciclo, que encontrem mais corações. Que assim como eu, respirem.
Ferir-se é tão humano quanto respirar, e ainda bem que respiro. Sinto falta do acalento e da gratuidade do amor que via antes. As grandes vias junto à grande multidão, por hora me deixam retraído em um canto aberto. Vejo quão grande e pequeno somos. Grandes na pretensão, pequenos na gratidão. Nas indas e vindas dessa metrópole de reações – ditas - humanas, me assusto. No ímpeto de mudança me sinto deslocado. Alguém já reparou como nos perdemos tão fácil? Talvez veja demais. Crianças não têm mais sua pureza. Perdem-se na imundice dos abusos. O trabalho ocupa tempo, detém a infância. O extremo me entristece. Como é bom sentar-se ao lado da experiência da vida para que nos ensine. Hoje ela está ocupada, passa o dia à sol, com os braços estendidos na posição de oferta. Não mais oferecem histórias, os cifrões tomaram os sentimentos.
Onde esta o coração humano? Não se estende. Ninguém atende.
Quantas coisas duas estações me tiraram. Sinto-me livre. Já não me permito o tão rotineiro carinho materno, já não encontro meus achados diários. Quão falta me faz dividir os fones, ouvir as histórias continuadas. Os mesmos rostos estão agora eternizados na memória. Ainda dá gosto revê-los, e como dá.
Sei que mesmo aqui, ainda respiro. Sinto-me humano, grato por ainda ter coração e poder senti-lo. No mais, aguardo as próximas estações, espero que cumpram seu ciclo, que encontrem mais corações. Que assim como eu, respirem.