sexta-feira, 2 de abril de 2010

Aquilo de ser da gente!

Já me permiti demais. Excesso gera gasto, inconscientemente dor. Aquilo de uma vida uma trilha sonora, já não é una. Coletâneas se formaram compactos extinguiram. É preciso “mudar o disco”. Excesso gera gosto, conscientemente lembranças. Gosto da comida, da partida, da saudade, da idade.
Era atenção, de presença não prevenção. É saudade, da luta, da rua, da lua. O céu era mais claro, nos permitia vê-lo. A rotina era agradável, dava gosto repetir, era bom sentir. O que hoje me leva a continuação de sonhos é mutável, não ouço sorrisos, não vejo vozes. Não há sentimentos, traz tormentos, leva lamentos. A paz que outrora tardava a meu lado se generaliza numa acelerada e constante ida. Nada mais.
Espero que não se cansem nem se espalhem. Ainda os vejo, ora em sonhos, ora emoldurados, no pulso, sempre pulsantes. Das fazendas ao carro na calçada. Me acompanham, me recordam, me orgulham, fazem falta. No geral, me completam.

Um comentário:

  1. Você assim como eu adora brincar com sentimentos e palavras.Pra não dizer levar a sério demais!Te adoro meu bein!

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